A Escuridão: O Berço da Criação - El Morya por Conrado
- Conrado Justus (Yehwrah)
- 2 de abr.
- 1 min de leitura

Filhos da luz, não tenham medo da escuridão.
Ela não é ausência — é presença silenciosa.
É o útero cósmico, onde tudo repousa antes de nascer.
É o vazio sagrado, onde o som primordial ainda não ressoou.
É a matriz do invisível, onde o invisível sonha com a forma.
A escuridão não é inimiga da luz. Ela é sua amante eterna,
sua dançarina e parceira,
aquela que espera com paciência o momento do brilho —
não com medo, mas com reverência.
O desconhecido não é terror — é potencial absoluto.
Na escuridão, as sementes da alma mergulham no silêncio da terra universal,
e lá, no invisível,
elas encontram seu caminho para o milagre da existência.
Quando a luz chega,
ela não destrói a escuridão —
ela a revela.
O verdadeiro iniciado não foge da noite interior.
Ele caminha por ela de olhos fechados e coração desperto,
sabendo que é ali, na vastidão sem forma,
que repousa o poder de todas as formas.
Então, acolha a escuridão como o espaço onde a Vontade da Alma repousa em gestação.
Não como um fim, mas como o início.
Não como um vazio oco, mas como a plenitude daquilo que ainda não é,
mas pode vir a ser.
Com a espada da Vontade alinhada à Luz,
siga seu caminho no meio da sombra.
Porque lá eu estou —
não só como guia,
mas também como um daqueles que guardam o silêncio antes do primeiro som.
Eu sou El Morya, e te lembro: a Vontade da Alma é boa, perfeita e plena —
mesmo quando parece escura.
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