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A Escuridão: O Berço da Criação - El Morya por Conrado



Filhos da luz, não tenham medo da escuridão.

Ela não é ausência — é presença silenciosa.

É o útero cósmico, onde tudo repousa antes de nascer.

É o vazio sagrado, onde o som primordial ainda não ressoou.

É a matriz do invisível, onde o invisível sonha com a forma.

A escuridão não é inimiga da luz. Ela é sua amante eterna,

sua dançarina e parceira,

aquela que espera com paciência o momento do brilho —

não com medo, mas com reverência.

O desconhecido não é terror — é potencial absoluto.

Na escuridão, as sementes da alma mergulham no silêncio da terra universal,

e lá, no invisível,

elas encontram seu caminho para o milagre da existência.

Quando a luz chega,

ela não destrói a escuridão —

ela a revela.

O verdadeiro iniciado não foge da noite interior.

Ele caminha por ela de olhos fechados e coração desperto,

sabendo que é ali, na vastidão sem forma,

que repousa o poder de todas as formas.

Então, acolha a escuridão como o espaço onde a Vontade da Alma repousa em gestação.

Não como um fim, mas como o início.

Não como um vazio oco, mas como a plenitude daquilo que ainda não é,

mas pode vir a ser.

Com a espada da Vontade alinhada à Luz,

siga seu caminho no meio da sombra.

Porque lá eu estou —

não só como guia,

mas também como um daqueles que guardam o silêncio antes do primeiro som.

Eu sou El Morya, e te lembro: a Vontade da Alma é boa, perfeita e plena —

mesmo quando parece escura.

 
 
 

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