O Retorno do Feminino Sagrado
- Conrado Justus (Yehwrah)
- 6 de abr.
- 2 min de leitura
Canalização de El Morya – por Conrado Justus

Saudações, amada presença.
Eu Sou El Morya, da Chama Azul da Vontade Divina. Venho em nome da luz, do alinhamento com o Propósito Superior, e da elevação da consciência nesta hora tão sagrada de transição planetária.
O tempo da reconciliação chegou. A reconciliação interna, eterna, entre os dois aspectos da Criação: o feminino e o masculino divinos. Ambos residem em ti, e ambos clamam por equilíbrio. Durante eras, o masculino prevaleceu — não em sua forma elevada, mas em sua distorção: o controle, a rigidez, a negação do sentir.
Agora, o feminino retorna — não como imposição, não como reação — mas como uma onda silenciosa, amorosa e transformadora. O feminino sagrado ressurge da alma da Terra, das águas do corpo, do útero cósmico do silêncio. Ele traz de volta a memória da compaixão, a linguagem da intuição, o poder da escuta e da presença.
A mente da velha energia resiste. Ela se rebela. Ela teme perder seu trono. E, de fato, ela o perderá — mas não pela força. Perderá pela doçura. Porque a nova consciência não precisa dominar: ela simplesmente É. A energia feminina não disputa espaço — ela preenche com amor. Ela não impõe verdades — ela sustenta a sabedoria.
E é nesse ponto, amada alma, que muitos se confundem: suavidade não é fraqueza. Compaixão não é passividade. O feminino verdadeiro é a força que cria universos em silêncio. É o ventre que gesta o novo. É a chama que aquece a caverna da alma e desperta o guerreiro cansado em direção ao amor.
Cada ser humano neste planeta é chamado agora a relembrar, reintegrar e honrar o feminino dentro de si — independentemente do gênero. É hora de olhar para dentro e perguntar: onde neguei a minha sensibilidade? Onde abandonei a minha intuição? Onde calei a minha verdade para me adaptar à estrutura que não mais serve à luz?
A reconexão com o feminino não é um luxo espiritual. É uma necessidade evolutiva. Sem ela, não há equilíbrio. Sem ela, não há nova Terra. Sem ela, não há paz.
Portanto, abre teu coração. Permite que a energia da Grande Mãe — que te habita — volte a guiar teus passos. Permite que tua força venha da presença amorosa, não da rigidez. Permite que o sentir caminhe ao lado do saber. Permite que tua alma respire.
E acima de tudo: não tenhas medo de tua ternura. Porque ali reside o poder mais luminoso que já existiu.
Eu Sou El Morya. E ao lado da Fraternidade de Luz, sustento contigo a reintegração do que sempre foi Uno. O caminho agora é de união, de coragem serena, de verdade compassiva.
E assim é.
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